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Grilagem avança nas terras indígenas do Maranhão e do Pará

O desmatamento, a grilagem e a violência castigam povos indígenas que vivem na região oriental do Maranhão, no limite com o Pará. Análise do Greenpeace revela que proprietários privados registraram 320 Cadastros Ambientais Rurais (CAR), totalizando mais de 67 mil hectares, sobrepostos a 8 terras indígenas na região oriental do Maranhão, no limite com o Pará. Este registro não legaliza a posse da terra mas tem sido usado para consolidar a grilagem (apropriação ilegal) e gera diversos conflitos. Três das 12 terras indígenas mais desmatadas na Amazônia Legal desde 2008 ficam nesta região, segundo o Prodes. A Terra Awá, que ocupa a 4ª posição nesta lista, tem 14,6% do seu território sobreposto por estes cadastros. Diante das invasões, os indígenas isolados que vivem nesta terra estão sob grave risco de serem exterminados. Os #GuardiõesDaFloresta continuam arriscando suas vidas para protegerem as florestas. Apoie esta luta!

Desmatamento na Terra Karipuna

Existe um claro projeto de destruição da Terra Indígena Karipuna. Inúmeras denúncias foram feitas pelos Karipuna e seus aliados no Brasil e no exterior. Essa mobilização resultou em diversas operações realizadas pela Polícia Federal e a Força Tarefa Amazônia, do Ministério Público Federal, com o o objetivo de desarticular organizações criminosas instaladas na Terra Karipuna. Elas roubavam madeira e se apropriavam, ilegalmente, de lotes dentro do território indígena. Neste ano, o desmatamento na Terra Karipuna foi reduzido em 62% em relação a 2018. Mas a situação do povo Karipuna continua crítica. Segundo o Prodes, este território foi o 9º mais desmatado entre as terras indígenas da Amazônia, entre agosto de 2019 e julho de 2020. É preciso que o Estado brasileiro garanta a proteção das terras indígenas. Apoie a luta dos #PovosIndígenas!